Em novembro deste ano será lançado no Brasil o Pix, novo meio de pagamentos do Banco Central. Ele é uma alternativa aos meios que já existem (como TED e DOC) e tem como grandes diferenciais a rapidez, disponibilidade e custo, já que os pagamentos e transferências feitos pelo Pix:
- São instantâneos, completados em até dez segundos;
- Estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias na semana – incluindo feriados;
- São gratuitos para pessoa física e têm custo mais baixo para empresas
No Nubank, empresas também não pagam pelo Pix.
Mas, na prática, como o Pix vai funcionar? Como será possível fazer um Pix? Onde? Veja as respostas para essas perguntas.
O que é o Pix?
O Pix é um novo meio de pagamentos que vai facilitar a transferência de dinheiro entre pessoas, o pagamento de contas e até o recolhimento de impostos e taxas de serviços, entre outras possibilidades de transações financeiras. Ele é uma alternativa a TEDs, DOCs e boletos.
Uma característica do Pix é integrar o sistema bancário. Por isso, essas transações poderão acontecer entre instituições diferentes, independentemente do horário bancário ou dia da semana. Com o Pix, será possível transferências entre diferentes instituições instantaneamente e sem custos para pessoa física.
O Pix ainda não está em operação no Brasil. A partir do dia 16 de novembro, ele poderá ser usado tanto por pessoas físicas quanto por estabelecimentos.
Para quê o Pix vai servir?
O Pix poderá ser usado para realizar transferências e pagamentos. Ao invés de enviar um TED ou DOC para transferir para a conta de alguém ou de alguma empresa, por exemplo, você poderá enviar um Pix – mesmo que seja para uma conta de outra instituição financeira, a transação será instantânea.
Além de transferências, também será possível fazer pagamentos a estabelecimentos. Lojas físicas, por exemplo, poderão ter um QR Code que será lido com a câmera do celular para receber pagamentos via Pix.
Também será possível usar o Pix para pagar contas de luz, com confirmação instantânea do pagamento – ainda não se sabe, entretanto, como isso acontecerá na prática.
Preciso baixar um novo aplicativo para usar o Pix?
Não. O Pix é um meio de pagamentos do Banco Central que todas as instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão, obrigatoriamente, oferecer. O Pix poderá ser usado pelos canais digitais dessas instituições, como aplicativos ou internet banking – ele será uma opção de serviço ou função dentro desses canais, como hoje são as transferências ou pagamento de boletos.
Como eu vou usar o Pix?
Na prática, a partir do dia 16 de novembro, você vai abrir o app ou site da sua instituição financeira e ver a opção do Pix. Na hora de pagar uma conta ou fazer uma transferência, por exemplo, você vai poder selecionar o meio de pagamentos Pix no lugar de TED, por exemplo.
Chaves do Pix são obrigatórias?
Uma das facilidades do Pix é a possibilidade de registrar chaves do Pix nas suas contas de instituições financeiras, que poderão ser:
- Seu CPF;
- Seu telefone celular;
- Seu e-mail;
- Ou uma chave aleatória, que poderá ser gerada individualmente em cada conta.
Assim, na hora de pedir uma transferência, é só compartilhar uma das suas chaves, ao invés de todos os seus dados pessoais e bancários, como hoje acontece. Entretanto, não é obrigatório adicionar chaves às suas contas – essa é uma recomendação do Banco Central para garantir maior rapidez na hora de enviar e receber um Pix.
Veja aqui tudo sobre as chaves do Pix.
O que preciso fazer para usar o Pix?
Não é necessário realizar nenhum cadastro ou ação semelhante para usar o Pix – para receber ou enviar, é preciso só que a sua instituição financeira ofereça esse meio de pagamento. A partir do dia 16 de novembro, ele estará disponível para todos os clientes dessas instituições nos seus canais digitais.
Consigo usar o Pix em vários bancos e contas?
Sim! E isso vale para quem quer ou não adicionar chaves do Pix a uma conta.
Pessoas físicas podem registrar até cinco chaves Pix por conta em instituição financeira, e pessoas jurídicas, até vinte chaves por conta. Não existe um limite total de chaves que cada usuário pode ter – lembrando: além do CPF, CNPJ, telefones e e-mails, é possível gerar as chaves aleatórias pelo aplicativo de sua instituição bancária.
Além disso, mesmo quem não queira adicionar alguma chave do Pix, ainda vai ser possível receber e enviar um Pix usando a conta, da mesma maneira que é feito hoje, com todos os dados bancários e pessoais de quem vai receber.