Pular navegação

Chamaê: Marina Sena indica 6 artistas mineiros imperdíveis

No episódio de estreia da primeira temporada do podcast Chamaê, a cantora mineira indica o trabalho de conterrâneos que estão transformando a cena musical do país.

Emicida e Marina Sena de frente um para o outro na mesa do podcast Chamaê. Foto: Ênio César

Inventar o pão de queijo, o feijão tropeiro e nos apresentar nomes como Milton Nascimento e Clara Nunes já seria bom demais para manter a autoestima do mineiro. Mas como se não bastasse, a nova cena musical de Minas segue fervilhando e dando mais motivos de orgulho regional. Um dos mais recentes deles é a artista Marina Sena.

Com apenas 25 anos, a jovem já é uma estrela nacional que ganha prêmios, acumula mais de 3 milhões de streamings mensais e faz shows país (e mundo) afora. Apesar de atualmente morar em São Paulo, sempre que pode ela faz questão de reverenciar o seu passado e ressaltar como seu local de origem se relaciona com tudo o que faz. 

Natural de Taiobeiras, cidade de 33 mil habitantes no norte do estado, quase na divisa com a Bahia, Marina descreve a cultura local como um suprassumo. "Eu vivi a maior parte da minha vida lá. Taiobeiras é meu lugar, meu umbigo está enterrado lá", diz a mineira em tom descontraído nos primeiros minutos de conversa durante o episódio de estreia do Chamaê, podcast do Nubank com Emicida. 

Em pouco mais de uma hora de conversa, Marina e Emicida trocam referências e falam sobre família, dinheiro, música, sonhos e, como não poderia deixar de ser, Minas Gerais. Marina é fruto de uma cena cultural efervescente, que deu luz a uma nova geração de cantores e grupos que viralizaram pelo país com a ajuda das redes sociais.

Do rap ao funk, com Djonga e FBC, passando pelo pop e MPB, com Lagun, "tem artistas de Minas Gerais para todos os gostos", ressalta ela. 

Ouça, abaixo, um trecho do podcast e acesse o Spotify ou Youtube do Nu para conferir o episódio na íntegra. 

https://www.youtube.com/watch?v=e0weu9jJJhA

A seguir, Marina Sena indica os sons de Minas que devem entrar na sua playlist. 

MC Vitin LC

Dos morros de Belo Horizonte para os bailes do Brasil inteiro, o MC de apenas 20 anos virou sensação fazendo funks que falam de amor e de suas vivências. Sobre a cena, Marina destaca: "O funk de BH é o que mais me emociona. É muito lindo, é uma beleza nos arranjos, na melodia, em tudo. E o que eu mais amo é o Vitin LC. Véi, é de um refinamento… Uma coisa tão bonita". 

Djonga

Djonga é um dos rappers mais influentes e interessantes do país na atualidade. Recentemente o músico tem se destacado, também, nas premiações nacionais e internacionais. Em 2020, ele foi o primeiro brasileiro indicado ao Prêmio BET Hip Hop Awards, nos Estados Unidos, uma das premiações mais relevantes no mundo do rap. 

Com rimas afiadas, explícitas e debochadas, o artista compõe sobre feridas que ainda sangram no país: o racismo e a desigualdade social, que agem de forma profunda sobre a vida de famílias negras como a dele. Nascido na favela do Índio, também em BH, Djonga é fortemente inspirado pelo samba e pelo funk e usa as palavras como ferramenta de transformação.

A Quadrilha

O selo foi criado por Djonga para unir talentos do rap mineiro. Artistas como Marcelo Tofani, Laura Sette, Bertiolli, X Sem Peita, Dougnow e Zinga fazem parte d'A Quadrilha. Além de apresentarem seus trabalhos de forma independente, esses artistas também lançaram uma mixtape com três faixas compostas coletivamente. 

FBC e VHOOR

Sensação do funk mineiro, o rapper FBC e o DJ e beatmaker Victor VHOOR são responsáveis por um dos grandes discos de 2021, “Baile”. A faixa "Se Tá Solteira" virou hit instantâneo no TikTok e levou o trabalho do duo ainda mais longe. Inspirados no Miami Bass e nos bailes dos anos 90, o disco entrega potência, ritmo e leveza, tudo na mesma medida. 

Clara Lima

A jovem MC, apelidada de "Clarinha" por Marina, começou cedo na música: aos 15 anos já rimava nas batalhas da região Norte de Belo Horizonte e foi só questão de tempo até que seu talento chegasse a outros ouvidos atentos. 

Em 2015, ela entrou para o coletivo DV TRIBO, que reúne artistas da cena como Djonga e Hot & Orea. Hoje, faz questão de usar o espaço que conquistou para se expressar sobre sua realidade enquanto mulher negra, lésbica e periférica.

Lagum

A banda pop de quatro integrantes está na estrada desde 2014 e coleciona fãs por todo o Brasil. Tanto Marina quanto Emicida já gravaram parcerias com o grupo, que acaba de voltar de uma turnê na Europa. 

Quer saber mais sobre música, cultura, literatura, sociedade e empreendedorismo? Então se liga que no Chamaê tem isso e mais um pouco. Acesse a nossa página especial e fique por dentro de todas as novidades do podcast. 

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossaPolítica de Privacidade.Ao continuar a navegar, você concorda com essa Política.