Carnaval é aquela história: festa pra quem é de festa, relax pra quem é de relax e todo mundo, tenha ido pro bloco ou não, unido na missão de se livrar do glitter remanescente. Mas agora já passou a quarta-feira de cinzas, o que significa que acabou aquele vórtex espaço-temporal que estamos vivendo desde o Ano-Novo.
Se você estava em um mundo paralelo e não tem ideia do que anda acontecendo no Brasil, calma: veja um resumão dos acontecimentos de 2020 até o momento que podem mexer no seu bolso.
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O feriado mais esperado pela nação brasileira também representa o ponto de divisão na linha do tempo do ano – passou o Carnaval, 2020 começou de verdade. E já aconteceu um montão de coisa na economia.
A seguir, alguns destaques pra você “começar” o ano bem informado.
1. O dólar está nas alturas
Tendo começado o ano a R$ 4,02, ele bateu um novo recorde no último dia 21: R$ 4,393, o maior valor desde a criação do Plano Real, sem considerar a inflação.
Há alguns motivos que explicam a flutuação do câmbio (entenda em mais detalhes aqui), mas, no último ano, os principais foram o desempenho da economia americana e a baixa dos juros brasileiros. Falando nisso…
2. A Selic está batendo outro recorde
Especificamente, o da taxa mais baixa da história. No início de fevereiro, o Copom decidiu reduzi-la de 4,5% para 4,25%, o quinto corte consecutivo. Apesar de se reservar o direito de mudar de ideia, o comitê do Banco Central indicou que não pretende fazer mais alterações no futuro próximo.
Lembrando: a Selic é a taxa básica da economia, a que baliza todas as outras.
Em teoria, sua queda devia vir acompanhada de juros mais baixos em várias esferas.
Para entender mais: O que uma Selic baixa significa para o seu dinheiro?
3. O PIX vem aí
PIX quem? O acrônimo que tomou conta do noticiário econômico na última semana é um novo sistema de pagamentos criado pelo Banco Central que funcionará 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Em linhas gerais, trata-se de uma ferramenta para fazer transferências e pagar contas de forma rápida, sem esperar dias para que o pagamento caia – como pode acontecer com DOCs e TEDs, por exemplo.
A expectativa é que ele seja lançado em novembro de 2020 e todas as instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas deverão oferecê-lo como opção de pagamento.
4. Alguém falou em open banking?
Já vem de um tempo a discussão de que é preciso abrir o leque de opções disponíveis para o consumidor para permitir que ele tenha mais liberdade para levar suas informações financeiras para onde quiser.
Essa é a base do open banking: colocar todo o mercado financeiro em uma camada de tecnologia padronizada – uma forma de comunicação fácil para simplificar a portabilidade de dados.
No fim de novembro, o Banco Central apresentou uma proposta pública do open banking que ficou disponível por dois meses para comentários de qualquer pessoa (física ou jurídica).
Espera-se que as regras sejam estabelecidas até março. No meio tempo, você pode ler mais sobre o open banking aqui.
5. Lembra do cadastro positivo?
Ainda na linha de medidas que aumentem a transparência para beneficiar o consumidor, o cadastro positivo passou a valer de verdade. Espécie de “currículo financeiro” dos consumidores, ele reúne informações que podem ajudar o acesso ao crédito e baixar os juros de empréstimos.
Em janeiro, os bancos e outras instituições passaram a ter acesso às informações. Quem não quiser fazer parte do cadastro positivo deve pedir a retirada de seu nome.
Veja o passo a passo para acessar o cadastro positivo
6. O saque imediato do FGTS continua
Mas por tempo limitado. Essa modalidade de saque, que permite retirar até R$ 500 de cada conta do trabalhador (em alguns casos, R$ 998), estará disponível até 31 de março.
Explicamos tudo sobre o saque imediato aqui
7. O Imposto de Renda está batendo na porta
Sim, chegou a hora dela, a lição de casa anual da vida adulta. A Receita já disponibilizou o programa da declaração do IR 2020 para download e indicou que ela deverá ser feita entre 2 de março e 30 de junho.
Neste post você encontra as respostas para algumas das perguntas mais comuns sobre o Imposto de Renda – é só ir clicando no menu de acordo com sua dúvida.
A Receita também já divulgou o calendário de restituição do IR – serão menos lotes, o primeiro já em maio. Veja aqui.
8. O cheque especial mudou
Um pouco. O Banco Central criou novas regras que limitam os juros a 8% ao mês (ou, no máximo, 151,8% ao ano).
Apesar das taxas novas serem mais baixas, essa modalidade de crédito continua uma das mais elevadas do país. Além disso, os bancos poderão cobrar uma tarifa mensal de até 0,25% sobre o limite do cheque especial, mesmo para quem não usá-lo – até R$ 500 do limite serão isentos.
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